O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos é comemorado, anualmente, no dia 7 de junho. A data tem como objetivo chamar a atenção para o tema e inspirar ações voltadas para prevenir, detectar e gerenciar riscos de origem alimentar. A ideia é que todos, do produtor ao consumidor, se engajem na campanha e adotem padrões de segurança ao longo da cadeia produtiva de alimentos, a fim de reduzir as doenças.
A através de um trabalho dedicado e rigoroso, os fiscais estaduais agropecuários atuam para garantir que os alimentos que consumimos estejam livres de riscos à saúde, desde a produção até a mesa do consumidor.
No entanto, neste ano, o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization – FAO) é “Segurança dos alimentos: prepare-se para o inesperado”. A escolha do tema tem como propósito lembrar que, mesmo que todos façam a sua parte para evitar as chamadas doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHAs), há ocasiões em que o inesperado acontece e a segurança dos alimentos fica comprometida.
Os incidentes com alimentos variam de eventos de pequeno porte, ocasionados, por exemplo, por cortes de energia em residências ou intoxicações num restaurante local, a crises internacionais, detonadas a partir de produtos importados contaminados ou desastres naturais. Vale ressaltar que, com o processo de globalização, as cadeias de abastecimento de alimentos estão muitas vezes interconectadas. Assim sendo, os riscos associados a alimentos não seguros podem escalar rapidamente, evoluindo para uma emergência de alcance internacional.
Entenda
As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHAs) são causadas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Essas doenças afetam, principalmente, os indivíduos mais vulneráveis, ou seja, crianças, gestantes, idosos e imunocomprometidos. Existem mais de 250 tipos de DTHAs e seu diagnóstico é feito por exames laboratoriais, realizados de acordo com as possíveis hipóteses diagnósticas. O principal material das amostras clínicas são as fezes, mas também podem ser coletadas amostras de sangue e urina, entre outros.
O tratamento das DTHAs deve ser específico para cada caso. Daí a importância de procurar o serviço de saúde para a indicação terapêutica adequada. Contudo, em todos os casos, é importante monitorar o estado de hidratação e a duração dos sinais e sintomas.
Se liga aqui: as DTHAs podem ser prevenidas! Medidas simples, como a higiene adequada das mãos antes e durante o preparo dos alimentos, por exemplo, são essenciais. A segurança dos alimentos, sem dúvida, é um assunto de todos.