Pecuária é a atividade que mais gera empregos no Pantanal

Nesta terça-feira (12), celebra-se o Dia do Pantanal, um bioma que encanta o mundo com sua rica diversidade de fauna, flora e rios. 

Com mais de 278 mil habitantes, as nove cidades situadas na região pantaneira representam 10% da população de MS (IBGE, 2022). Só no campo, são 45 mil habitantes (IBGE, 2010). Entre as atividades que mais geram emprego estão a bovinocultura de corte e o cultivo de cana-de-açúcar. 

Em 2023, Mato Grosso do Sul possibilitou a ocupação de 90.244 pessoas, sendo 13.158 apenas no Pantanal. A pecuária de corte ocupa o primeiro lugar no ranking de pessoas ocupadas no Pantanal sul-mato-grossense, representando 76,18% do total. O faturamento das atividades que se destacam na geração de emprego totaliza R$ 3,21 bilhões.

O município de Corumbá é o detentor do segundo maior rebanho de bovinos do Brasil, ficando atrás apenas do município de São Félix do Xingu, no Pará. Em 2023 superou 2,1 milhões de cabeças, representando 38,8% do rebanho do bioma Pantanal e ocupando o primeiro lugar. A região pantaneira representa 29,29% do efetivo do estado com mais de 5,4 milhões de animais. Aplicando o índice da área do território do município que está no bioma Pantanal o número de animais representa 20,56% do rebanho do estado.  

No bioma Pantanal, entre 2014 e 2023, a pecuária registrou aumento de 3% na área de pasto, alta de 8% no rebanho bovino e produtividade de 0,84 cabeças por hectare que representou aumento de 5% no período.

A relevância da pecuária bovina para o desenvolvimento da região pantaneira é incontestável, mas existem outras atividades da pecuária que contribuem para a geração de renda nos municípios do bioma. A criação de ovinos se destaca em Corumbá, o município ocupa o primeiro lugar no ranking estadual com maior rebanho, 14.996 cabeças. Aquidauana e Porto Murtinho, ocupam 2º e o 4º lugar, respectivamente. 

Na criação de suínos, o destaque é para Rio Verde de Mato Grosso, ocupa a 8ª posição no rebanho estadual com perspectivas reais de crescimento na suinocultura com a ampliação no plantel de matrizes. 

Por: Comunicação da Famasul
Fotos: Divulgação/Famasul