O Governo do Estado por meio da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro) trouxe, novamente, para a Expogrande experiências de realidade virtual, com os óculos 3D, lousa digital de monitoramento da situação sanitária, e iniciativas que tornam a sanidade animal e vegetal do MS cada vez mais tecnificada e digital.
No estande, os visitantes podem entender como atuam os fiscais da Iagro, por exemplo, na captura de morcegos dentro de uma caverna, na avaliação da doença greening que ataca os pomares de citricultura e, até mesmo, o processo de inspeção da carne bovina dentro de um frigorífico.
“Nós estamos trazendo novamente aquela realidade virtual através do óculos, onde nós temos toda uma situação entrando dentro de uma indústria para que a população entenda como é o trabalho do fiscal, a segurança alimentar que permeia a carne que ele consome. Ou seja, antes de chegar até o consumidor final ela passou pelo olhar criterioso da Iagro, dos fiscais”, explicou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.
Ele complementa lembrando que, neste ano, Iagro trouxe também um filme que foi feito sobre citricultura. “Dentro de um laranjal a pessoa pode ver como se descobre os sinais das doenças que afetam a citricultura, o perigo do greening e o ponto crítico que seria aquela doença para a atividade no Estado”, ressaltou.
As cadeias produtivas e a sanidade também estão inseridas na programação do estande da Iagro, como a cadeia de florestas plantadas, citricultura, suinocultura e avicultura.
Uma das ações que também estão sendo apresentadas no estande é o monitoramento da praga do psilídeo, um pequeno inseto que ataca os plantios de citros e provoca o greening.
A agrônoma Gisele explica que a Iagro tem que fazer obrigatoriamente o monitoramento da praga no Estado e para exemplificar como funciona trouxeram uma armadilha para o espaço.
“No caso do psilídeo que é um inseto muito pequenininho então são colocadas as armadilhas adesivas amarelas para atrair os insetos. Então é feita a contagem de insetos na armadilha para monitorar a incidência da praga nos pomares. O que trouxemos para a Expogrande é uma armadilha com o inseto que está grudado. Então aí é mostrado com a lupa o inseto, em meio a outras tantas espécies que estão ali aderidas. E é projetada a imagem em um tablet porque é um inseto muito pequeno”, esclareceu.
Ela reforça que a demonstração é muito importante para orientar quem está interessado em implantar citros. “O produtor deve estar monitorando para identificar a presença da praga”, concluiu.
Por: Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda