Nesta sexta-feira, dia 20, chegou a 12 o número de casos de ferrugem asiática da soja registrados em Mato Grosso do Sul. Os dados são referentes aos meses de dezembro/2022 e janeiro/2023 e são divulgados pelo Consórcio Antiferrugem, uma parceria público-privada no combate à doença.
Os municípios de Amambai, Aral Moreira, Bonito, Ivinhema, Laguna Carapã e Maracaju registraram uma ocorrência de ferrugem asiática. Já em Caarapó, Chapadão do Sul e Sidrolândia, foram duas ocorrências.
No início de janeiro, a Fundação Chapadão detectou os primeiros casos no município e emitiu um alerta aos associados, lembrando que, com as chuvas intensas e regulares, a recomendação é manter o residual de controle nas áreas e buscar recomendações de fungicidas.
A instituição também lembrou que os produtores não devem esquecer do manejo também de outras doenças que já estão instaladas nas lavouras como; mancha-alvo, mancha-parda, mofo-branco, oídio e crestamento de cercospora.
Em todo o país, foram detectados 81 casos de ferrugem asiática nos oito estados produtores de soja. O Paraná registrou os primeiros casos em novembro e, hoje, já está com 41 ocorrências da doença. Veja o gráfico abaixo:
A ferrugem-asiática da soja é a principal doença na cultura da soja e o custo médio para controle de doenças tem sido estimado ao redor de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil.
Podendo ocorrer em qualquer estágio fenológico da cultura, o principal dano ocasionado pela ferrugem é a desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade.
Entre as principais estratégias de manejo da ferrugem estão: o vazio sanitário, a utilização de cultivares precoces e a semeadura no início da época recomendada, o uso de cultivares com genes de resistência e o uso de fungicidas.
O acompanhamento das ocorrências no Brasil pode ser feito no site do Consórcio Antiferrugem.
Fonte: Consórcio Antiferrugem, Embrapa Soja e Fundação Chapadão
Foto: Rafael Moreira Soares/Embrapa
