O queijo meia cura da Agropecuária Rio Formoso, do município de Bonito, recebeu o Selo Arte, certificação que possibilita a venda do produto nacionalmente. Este é o primeiro queijo tipo meia cura do Estado a receber o selo.
O Selo Arte é concedido para o produto e não ao estabelecimento. Com ele, há a possibilidade de comercializar nacionalmente o produto. O estabelecimento precisa estar formalizado ao menos pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Com o certificado, é preservada a história do produto, que é único, além dos padrões de qualidade e a garantia da procedência da matéria-prima.
O proprietário da Fazenda, Luiz Lemos de Brito, agradeceu o empenho dos órgãos estaduais em agilizar o processo de aprovação do produto e ressaltou o trabalho da equipe para obter o Selo, que começou há três anos.
“Isso não foi feito sozinho, tivemos uma grande equipe na propriedade atuando com apoio do Senar, da Famasul, da Semadesc, e da Iagro. É isso que a gente espera do Estado, não só proporcionar para que possamos ter este produto pro Brasil inteiro, mas servir de exemplo para alguns produtores que acham que pode que não é possível. Isso é possível tá aí e aprovado. Mas se a gente não tiver o apoio das instituições, nada disso vai ter êxito. Então não é só um mérito nosso, é de todo mundo”, complementou.
Criado em novembro de 2019, o Selo Arte possibilita que produtos artesanais de origem animal, mesmo tendo apenas a certificação sanitária do município (SIM), possam ser comercializados em todo o Brasil. A certificação é uma maneira de incentivar a produção artesanal e dar condições de comercialização, desde que atendam a padrões de regulamentação.O selo pode ser concedido a produtos lácteos, carnes, pescados e seus derivados, e produtos de abelhas.
No Estado já foram 19 produtos certificados sendo eles carnes como a Linguiça de Maracaju, torresmo, linguiça toscana, linguiça suína, pernil em cubos, banha e lácteos como manteiga Ghee, queijo meia cura e doce de leite.
Por: Semadesc