Última vacinação contra febre aftosa em MS alcança índice de 99,8%

Na etapa de novembro de 2022, foram vacinados um total de 15.702.964 animais, entre bovinos e bubalinos, em 52.279 propriedades de Mato Grosso do Sul. De acordo com os dados oficiais, o Estado alcançou um índice de cobertura vacinal excelente, acima de 99%, tanto para as propriedades, que foi de 99,65%, como para os animais, que foi de 99,80%. O resultado demonstra o comprometimento da classe produtora e o sucesso da estratégia adotada pelas autoridades e servidores da defesa sanitária no Estado.

No ano passado, excepcionalmente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou a inversão das estratégias de vacinação, por meio do Ofício-Circular nº 12/2022/DSA/SDA/MAPA, e da Portaria/IAGRO/MS nº 3686, de 30 de março de 2022. A primeira etapa da vacinação, realizada em maio, foi destinada aos animais jovens, com até 24 meses de idade, enquanto a segunda etapa, realizada em novembro, foi destinada aos animais de todas as idades.

Nos últimos anos, o Estado do Mato Grosso do Sul tem se destacado pela excelência na realização da vacinação desses animais, alcançando índices acima de 99% de cobertura vacinal, conforme dados referentes às etapas de novembro de cada ano. A campanha de novembro de 2022 foi a última contra a febre aftosa antes do pedido de área livre de aftosa sem vacinação.

Segundo o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, a dedicação e empenho dos produtores, bem como a competência dos colaboradores da Iagro e de toda a cadeia produtiva do MS, demonstraram que todos estão comprometidos em manter o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação em 2023, em conformidade com o Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026.

Esse é um importante passo para obter o reconhecimento internacional pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e expandir o mercado da carne produzida em nosso estado, que é conhecida pela sua qualidade e responsabilidade.

Para o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, a OIE exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.

Fonte:  Iza Olmos/Assessoria de Comunicação Iagro

Foto: Divulgação Iagro